segunda-feira, 18 de junho de 2012

A igreja desejável

Uma noiva "quase" pronta...




Apocalipse 2.1-7

Fui muito confrontada (como igreja) ao estudar sobre a carta de João à Éfeso. A primeira das 7 cartas destinadas às Igrejas na Ásia. Nós que somos atuantes na igreja, deixamos que o ativismo tome conta do nosso coração e mente, e perdemos a essência do servir na obra de Deus.

Éfeso foi uma igreja muito bem estabelecida na doutrina bíblica. Pela carta de Paulo aos Efésios, observamos que aquela igreja era profundamente espiritual. Paulo passou 3 anos ali, e quando estava preso em Roma, à escreveu não para confrontar heresias ou qualquer outro tipo de problema, mas apenas para fortalecer e encorajar aquela e as demais igrejas.

Mas como o julgamento deve começar pela casa de Deus (1 Pe 4.17), a igreja em que João pastoreava ao ser levado à ilha de Patmos, foi a primeira a ser chamada atenção pelo Pai.

Hoje, a igreja de Éfeso seria aquela que tem milhares de ministérios, e células, e atividades para todas as idades, e tribos, enfim, aquela igreja que tem realmente espaço pra todo mundo. Não critico. Acho uma benção a Palavra de Deus chegar à todos na linguagem que possa ser entendida. Mas isso faz com que, nós como igreja individual, sejamos ativistas e busquemos trabalhar em mais setores possíveis, porque a congregação espera isso. Para muitos, você "apenas cantar" é inútil à tudo o que Deus faz por você! Eu já ouvi muitas pessoas falando à outras, e até eu mesma já falei. O quanto mais fizermos na obra, melhor! Tantas vezes, nos preocupamos em fazer tanta coisa, e não nos preocupamos com a razão principal de nossas atividades.

Éfeso era uma igreja trabalhadora. O Senhor a elogia por isso, porém o que Ele quer de nós é a nós mesmos, e não o nosso trabalho. Deus não  vê o crente pelo que este anda fazendo na igreja por Ele, mas pelo que este está sendo por Ele. Deus nos deixa claro que sim, Ele vê tudo o que fazemos para Ele, mas isto não deve substituir o nosso amor para com Ele. (Ap 2.2)

Quando Isaías (cáp. 6) viu a glória do Senhor, reconheceu seu pecado e do seu povo, foi purificado e ouviu o chamado do Senhor, ele respondeu: Eis-me aqui. Nós, quando alcançados pelo Senhor, o queremos tanto, o amamos tanto, que dizemos: "Sim, Senhor, quero trabalhar para ti". Procuramos não negligenciar naquilo que fazemos para Deus, mas, sutilmente, colocamos em segundo plano a motivação principal: o amor. E foi esse amor, o primeiro amor, que a igreja de Éfeso perdeu. Deus não se perde "encantado" com todo nosso esforço e dedicação; Ele vê muito bem nossos corações, o nosso interior, tão quanto o exterior. (Ap. 2.4)

É no ponto da queda, que o Senhor está nos esperando. Jesus foi encontrado exatamente onde tinha sido deixado pelos pais (Lc 2.5) "Lembra-te de onde caíste e arrepende-te". Sempre é tempo de recomeçar. Sempre é tempo de tentar de novo.

No nosso ativismo, nos vestimos de "super crentes" e achamos que arrependimento é só para os perdidos. Nós, como filhos de Deus, também devemos nos arrepender: das decisões erradas, da desobediencia à vontade de Deus, do nosso orgulho de "crentes espirituais exemplares". Ai de nós, se não fossem as misericórdias do Senhor que se renovam todas as manhãs.

E eu encorajo à você que leu e se identificou, que, assim como eu, foi confrontado, ore ao Senhor, pedindo perdão por deixar que outra coisa ocupasse a primazia pertencente a Ele - só a Ele - no nosso coração. E que não percamos o foco, o alvo, que é o amor. 1 Coríntios 13.



Para Mente Cristã

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mas que seja feita a Tua vontade





Saber que Deus está conosco nos momentos bons, nos alegra. Saber que Deus está  conosco nos momentos ruins, nos confronta. Seria a vontade de Deus só boa ou só ruim? Seria Deus a vontade de Deus só boa ou só mau? Nós, como criatura, tendemos a ver o agir de Deus dentro de nossa própria limitação. Medimos e julgamos a vontade de Deus pelo que julgamos ser bom ou mau.

Vontade é querer. Fazer a vontade de Deus é querer o que Deus quer. Tentar fazer as coisas segundo a nossa vontade e querer que Deus coloque sua mão de benção não é vontade de Deus, é permissão de Deus. Tudo está sujeito à permissão de Deus, porque nada acontece fora dos Seus planos. Descrevendo da forma mais simples possível, a vontade de Deus é o "plano A", o caminho principal. Permissão de Deus é o plano B, C, D... É estranho pensar que a vontade de Deus esteja sujeita ao nosso querer.

Deus ainda é visto como alguém muito distante, bravo, que "tem mais o que fazer à cuidar de meros detalhes". Deus me formou. Cuidou de cada detalhe, desde a minha estatura até o formato das minhas unhas. Deus me criou para a glória dEle. Isso nos traz Deus para perto de nós.

Aquele que me formou, que colocou cada sinal em mim se importa com o que eu penso, sinto, falo, visto, com quem me relaciono. Por que não? Por que não colocar Deus à frente de cada decisão da minha vida? Isso seria responsabilizar Deus? Não! Jamais! Isso seria confiar que os planos dEle são melhores e maiores que os nossos. Colocar Deus como aquele que "tem muito mais que se preocupar com a paz mundial, com a fome na África ou pestes na Ásia" é colocar Deus bem longe do nosso coração. Deus é grande o suficiente para dar conta disso tudo e ainda se importar com a cor do meu esmalte.

Deus, nos formando, tinha já o plano A para a nossa vida. E isso inclui tudo... TUDO... tudo o que diz ao meu (seu) respeito. E o livre arbítrio? Ele está aí. Deus não impõe nada a ninguém. Mas a partir do momento em que eu desejo o que Ele deseja, então, a vontade dEle começa a ser realizada. Apenas se nós quisermos.

Particularmente, a permissão de Deus nunca me foi suficiente. Minha confiança está em abandonar todo o meu querer para fazer o dEle. Eu quero o que Ele quer.

Termino com esse pensamento:

"Um Deus infinito pode se dar por inteiro a cada um de seus filhos. Ele não se distribui de modo que cada um tenha uma parte, mas a cada um ele se dá por inteiro, tão integralmente como se não houvesse outros."A.W.Tozer

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Inconstância





Tiago alerta-nos de que o homem inconstante é instável em todos os seus caminho (Tg 1.8). Esse termo pode ter mais de um significado. Ele pode referir-se à pessoa que não é sempre honesta e sincera. Ela talvez diga uma coisa na presença de uma pessoa, mas outra coisa na sua ausência, "o que é arruinador para relacionamentos harmoniosos".

Quando a inconstância refere-se a um compromisso ela significa negar, na prática, aquilo que uma pessoa professa com os lábios. Alguns líderes são inconfiáveis; e alguns seguidores são inconstantes. Ele não estão dispostos a pagar o preço do envolvimento. O compromisso com Deus e o seu serviço se tornam esporádicos e passageiros.

Saul, o primeiro rei de Israel, oferece um exemplo desse fracasso torpe na liderança. Primeiramente, ele parecia aceitar a ordem do Senhor para destruir totalmente os amalequitas e suas posses. Porém, quando chegou o momento crucial de submissão à ordem do Senhor, ele fez o oposto (1 Sm 15). Saul ponderou sua decisão, assumindo que sacrificando algumas das ovelhas perfeitas e dos bois que o povo tinha capturado (v. 15), agradaria a Deus; assim, ele se apossaria do melhor do despojo. Provavelmente, ele queria obedecer a Deus, mas ele quis também agradar ao povo, permitindo que eles guardassem parte do despojo. Saul provocou a ira de Deus e perdeu o reino. "O SENHOR rasgou, hoje, de ti o reino de Israel e o deu ao teu próximo, que é melhor do que tu. Também a Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa" (1 Sm 15.28,29).

O amor por Deus e o amor pelo mundo são incompatíveis (1 Jo 2.15). Total compromisso com Deus e com Mamom, o deus do dinheiro, é impossível (Mt 6.24). Um líder piedoso deve colocar Deus e seu Reino como prioridade em sua vida. Nós precisamos caminhar resolutamente nessa direção, se queremos fugir da armadilha da inconstância. A ordem bíblica chama líderes para purificar seus corações da inconstância (Tg 4.8).

Russel Shedd - O líder que Deus usa

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Negativismo



Muitos anos atrás, eu era extremamente negativa. Sempre digo que se tivesse dois pensamentos positivos sucessivamente, minha mente teria cãibras. Minha filosofia era esta: "Se você não esperar que nada de bom aconteça, então você não ficará desapontado quando acontecer".

Eu tinha encontrado tantos desapontamentos em minha vida - tantas coisas devastadoras haviam acontecido comigo - que tinha medo de acreditar que alguma coisa boa poderia acontecer. Eu tinha uma perspectiva terrível e negativa de tudo. Como meus pensamentos eram todos negativos, minha boca também era e, portanto, minha vida também.

Quando realmente comecei a estudar a Palavra e a confiar em Deus para me restaurar, uma das primeiras coisas que percebi foi o negativismo tinha de desaparecer.

Em Mateus 8.13, Jesus nos diz que nos será feito de acordo com a nossa fé. A versão King James diz: ... e seja feito conforme a tua fé... Tudo aquilo em que eu acreditava era negativo, então, naturalmente, muitas coisas negativas aconteciam comigo.

Isso não significa que podemos conseguir qualquer coisa que queiramos apenas por pensar nela. Deus tem um plano perfeito para cada um de nós, e não podemos controlá-lo com nossos pensamentos e palavras. Mas devemos pensar e falar de acordo com o desejo e o plano dEle para nós.

Se você não tem ideia alguma sobre qual seja o plano de Deus para você neste momento, pelo menos comece a pensar: "Bem, não sei qual é o plano de Deus, mas sei que ele me ama. Seja o que for que ele fizer, será bom e serei abençoado".

Comece a pensar positivamente sobre sua vida. Pratique ser positivamente em qualquer situação que surgir. Mesmo que qualquer coisa que esteja acontecendo em sua vida neste momento não seja boa, espere que Deus trará o bem proveniente dela, como ele prometeu em sua Palavra.



Joyce Meyer - Campo de batalha da mente


Volteeeei!