terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ano Novo


A Terra completa sua volta ao redor do Sol. Um ano se passou. Um ciclo terminou. Tudo se inicia novamente. O mesmo Sol, a mesma Terra, o mesmo caminho. Quero dizer, a Terra já não é tão a mesma. Tem o mesmo formato e demais características, porém o solo se move, os mares, as geleiras. Todos em constante movimento, dando novas formas ao globo gigante.

Assim foi, para mim, o ano de 2011. Um ano de movimentos. Muitas crateras se abriram. Aprendi a caminhar no vale, onde os paredões não permitiam saber o que havia na próxima curva. Aprendi que não podemos ter sempre o controle de tudo. Aprendi que, por mais que você conviva com uma pessoa, não te garante que a conhece bem, com direito a presentinhos gregos.

Dois mil e onze. Um ano de muitas lágrimas. Muitas mesmo! Até que começou bem, mas depois desandou. Pessoas que eu confiei foram, uma a uma, trazendo espinhos ao meu caminho. Foram desbotando a cor da vida, deixando um grande buraco em mim. Buracos que foram preenchidos por novas pessoas.

Não posso ser ingrata  em não reconhecer as bençãos de amizade que desfrutei neste ano. Pessoas que eu conheci através de outras; pessoas que nos conhecemos por nós mesmos; pessoas que eu já conhecia, mas nos aproximamos.

Enfim, uma parte do longo trajeto terminou e a outra se inicia. Na minha bagagem para o novo ano, só trago as boas lembranças e as pessoas as proporcionaram. Isso pode parecer um pouco egoísta, mas sofrimento pesa demais, e minha bagagem tem que ser leve, afinal, a estrada é longa.

Posso resumir meu 2011 com as palavras do apóstolo Paulo:

"Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais,
renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual já tínheis antes,
mas vos faltava oportunidade.
Digo isto, não por causa da pobreza,
porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.
Tanto sei estar humilhado como também ser honrado;
de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência,
tanto de fartura como de fome;
assim de abundância como de escassez;
tudo posso naquele que me fortalece". (Filipenses 4.10-13) 

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