sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Imagine Deus!







Eu tinha  um lindo carneiro. O pobre homem que morava ao lado tinha um lindo cachorro e um pequeno rebanho de ovelhas que ele queria melhorar cruzando com meu carneiro. O homem perguntou se eu poderia emprestar-lhe o carneiro. Em retribuição, eu poderia ficar com seu cachorro premiado.
Foi assim que consegui Teddy, um cão pastor escocês enorme e negro. Teddy era meu cachorro, e ele era capaz de fazer qualquer coisa por mim. Ele me esperava voltar da escola. Dormia ao meu lado e, quando eu assobiava, ele vinha correndo, mesmo se estivesse comendo. À noite, ninguém chegava a menos de 500 metros sem a permissão de Teddy.
Durante os longos verões nos campos eu via minha família somente à noite, mas Teddy estava do meu lado o tempo todo. Quando fui para a guerra, não sabia como deixá-lo. Como explicar a alguém que você ama que está partindo e que não poderá mais brincar de atirar pedaços de madeira como sempre fizemos?
Assim, na primeira vez que voltei para casa durante uma folga na Marinha (durante a Segunda Guerra Mundial), a cena foi indescritível. A última parada do ônibus ficava a quase 25 km da fazenda. Cheguei ali por volta das onze da noite e fui caminhando para casa.
Quando cheguei a uns 500 metros de casa, eram duas ou três horas da manhã. Estava bastante escuro, mas eu conhecia bem o caminho. De repente, Teddy me ouviu e começou a dar o alerta, latindo. Então, assobiei apenas uma vez. O latido parou. Houve um latido de reconhecimento, e eu sabia que um grande vulto negro estava se atirando em minha direção naquela escuridão. Quase imediatamente ele estava em meus braços.
O que vem a minha mente agora é que aquele momento inesquecível fala a meu coração sobre meu Deus. Se meu cachorro, sem qualquer explicação, foi capaz de me amar e de me receber em casa depois de tanto tempo, o que meu Deus não faria?

 Jesus me faz Sorrir - David Redding

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Volteeeei!